"Todos os meus versos são um apaixonado desejo de ver claro mesmo nos labirintos da noite."
Eugénio de Andrade

sábado, 29 de maio de 2010

Abri as asas...

Abri as asas
Enchi o peito
Voei tão alto
Neste meu jeito
De não querer nada
E tudo querer...

Inebriada
Voei, voei...
E qual Ícaro
Queimei as asas
E o meu voo
Se transformou
Em queda abrupta...

Abri os olhos,
Olhei em volta
E chorei...chorei...

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