Com a respiração
Entrecortada
De silenciosos temores
Abro-te uma brecha
Na alma parda da noite.
Nunca é demais
Correres ao sabor do vento
Sentes
Dormentes e tensos
Os afagos secretos
Impregnados
De líquidos acenos
Rabiscados no fragor das ondas
Também os violinos me crescem nas
mãos
Como saber quando parar
Agora que já nem o sonho
Me espanta nas manhãs
Sonolentas que te remeto.
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