Aquela galinha era gorda e grande…
Tão grande, tão gorda, que Gertrudes Matraca gabava-se que aquela galinha
iria ganhar fantásticos prémios…
Gargalhadas sarcásticas rebentaram.
Gertrudes levou o galináceo à televisão. Gananciosa, sonhava em
grande…
Cheia de genica, a galinha soltou-se, girou pelo estúdio, guindou-se a
uma geringonça. Pânico geral. Gritos. Lamentos.
Sem glória, estrebuchava o galináceo, sob aquela geringonça assassina.
Gertrudes regressou, a galinha ensacada, gorados seus sonhos grandiosos.
Os gemidos abafou-os, partilhando genial guisado pela vizinhança.
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